31 de mai. de 2020

Finanças: O que mais preocupa no Balanço Financeiro de 2019

Como todos sabem o balanço do Galo sobre o ano de 2019 foi parcialmente divulgado na mídia e também pelo clube. Algumas partes ainda necessitam passar pelo conselho fiscal antes de se tornar público. Porém, algumas coisas chamaram minha atenção em estudo divulgado pela Ernest Young, que está auditando o clube, onde mostra o futebol brasileiro no geral. Receitas e dívidas dos maiores times do país. Para entendermos o cenário macro do clube vamos a uma pequena estorinha:

Suponhamos que o Atlético seja uma pessoa normal, comum, como a gente é. Além do Galo, teremos também outras pessoas físicas como Athletico PR, Grêmio, São Paulo, Santos e Flamengo. Todos eles assalariados e possuem profissões normais.

1. O Flamengo é um típico advogado, que assim como nossos presivente e vice, é renomado e ganha bem. Suponhamos que ele ganhe 10 mil/mês. O "Fla" é um cara centrado, gasta menos do que ganha e leva uma vida boa. Ele tem gastos mensais de 9 mil reais, o que o deixa confortável para de vez em quando gastar além da conta, pois sabe que mensalmente o seu dinheiro sobra

2. Nosso segundo personagem é o São Paulo. Ele também ganha bem, tem um emprego estável e com seus 6 mil/mês gastou no último ano uma quantia a mais, algo em torno de 7 mil/mes. Sâo Paulo é um cara rico, tinha uma reserva e ainda possui bens, mas apesar do rombo que sofreu ainda tem estabilidade pra manter seus gastos se vender algum ativo. 

3. Grêmio é um cara que sempre ganhou bem, mas nunca cresceu muito porque não tinha estudo. Ele se preparou, cortou gastos, se profissionalizou e hoje tem um ótimo emprego. Ganha seus 6,5 mil/mês e gasta com sabedoria 6 mil/mês. Assim como o Flamengo, de vez em quando ele pode se dar ao luxo de gastar além da conta, pagar um Tardelli e não ter retorno, mas mesmo assim ter as contas em dia. 
o Grêmio também é esperto, faz investimentos e como o São Paulo ele de vez em quando vende um ativo que valoriza e com a grana ele compra outros ativos para buscar valorização. Está em plena ascendência.

4. Santos é investidor nato, está sempre de olho em bens que possam se valorizar no futuro. Sempre foi uma pessoa que gosta de esbanjar, está sempre rodeado por amigos ricos e mesmo ganhando 4 mil/mês possui gastos elevados de 5 a 5,5 mil/mês para bancar seus luxos. Como é um investidor nato, seus bens sempre aparecem para salvá-lo da falência e com isso mantém sua vida luxuosa em meio aos amigos.

5. Nosso último persongagem, o Athletico PR é bem observador. Ele procurou entender todos os seus concorrentes para definir sua estratégia de vida. Andou tendo altos e baixos durante alguns anos, mas depois que se profissionalizou e começou a investir em bens para valorizá-los tem conseguido ganhar cada vez mais. Passou de 1,8 mil para quase 5 mil/mês, manteve seus gastos sempre em 60% do que ganha e com a venda de seus bens agora valorizados tem conseguido ostentar e causar inveja em meio aos ricos.


Após contar essas estórias, acredito que você esteja se perguntando quem é e como está o Atlético financeiramente, certo?
Assim como nessas estórias, vamos falar das finanças de forma macro e nesse primeiro texto falar apenas sobre as receitas atuais comparadas a dos rivais brasileiros.

As receitas provenientes de TV que em 2018 foi menor que nos anos anteriores já se enquadraram. Acontece que em 2016 e 2017 o antigo presidente adiantou receitas de 2018 para tentar ganhar títulos e pagar aquele grande time. Pois bem, agora em 2019 todo o valor referente ao exercício e as competições disputadas entraram nos cofres do clube no mesmo ano. 
O Atlético obteve receita recorde de R$354 mi, porém 49 mi foram repassados pelo Menin em formato de patrimônio, que é o terreno onde ficará a arena MRV. Ou seja, esse dinheiro nunca entrou nos cofres do clube que arrecadou então algo próximo a 300 mi



É díficil imaginar o Galo brigando contra os gigantes do futebol tendo receitas modestas como a atual. Veja que 8 clubes receberam a mais e são esses os clubes que brigaram na parte de cima do último brasileirão, pelo título da Copa do Brasil e também foram os que mais longe foram na Libertadores. Isso deixa explícito que quanto maior as receitas, mais as chances de conquistas e por isso não se pode cobrar do Galo que ganhe de qualquer maneira. 
Apesar dos números parecerem assustadores é possível ver maior equilibrio (a Excessão de Flamengo, Corinthians e Palmeiras) que as receitas de transferência de jogadores tem sido o diferencial dos grandes clubes. Quem vende mais e melhor possui maior poder de investimento e isso também tem feito diferença esportivamente.

Não basta só vender, os principais times nesse ranking vendem bem. A questão não é a quantidade, mas a qualidade das vendas. Flamengo e Santos venderam jovens por mais de R$ 180 mi cada um, enquanto o Galo se desfez de 2 titulares (Emerson e Chará) por pouco mais de R$ 80 mi 
Outro fator que influencia as vendas é o momento dos clubes: Atlético vendeu um jovem lateral, de seleção olimpica, por 10 mi de euros para o Barcelona. 
Já o Athletico Paranaense, campeão da Copa do Brasil, vendeu seu lateral esquerdo para o Atlético de Madrid por 20 mi de euros, o dobro do que conseguiu o Galo. 

Em relação à direitos de transmissão, o acordo individual prejudicou muito os clubes de Minas e do Sul, mas somados à receita de premiações o buraco aumenta muito em relação à outras equipes.
Times de menor poder de investimento arrecadam muito menos em transmissão. Isso ilustra que quanto menor o investimento em futebol, quanto pior o resultado esportivamente, pior será o retorno financeiro e maior será a diferença pra outras equipes ao longo dos anos.

Investir mais não é garantia de retorno, mas só tem retorno equipes que investem em futebol. Logo, o correto não é investir de qualquer maneira no futebol, mas em áreas que vão dar retorno como acordos comerciais, sócio e bilheteria.

E é justamente nesses acordos que o Galo está muito atrás dos demais. O clube depende de empréstimos e das vendas de seus titulares todos os anos para se manter, quando poderia aproveitar melhor a marca que têm: Venda de produtos, bilheteria, sócio, mídias digitais, publicidade... Outros clubes conseguem muito mais do marketing que o clube e isso nos enfraquece esportivamente.



O Estudo é mais abrangente e mostra os mesmos resultados dos últimos 5 anos somados. O Galo recebeu menos em patrocínio, sócios, bilheteria e venda de produtos licenciados que o seu maior rival que se atolou em dívidas. A exploração da marca é muito fraca e isso tem deixado o clube distante dos rivais gaúchos e paulistas. O Grêmio, por exemplo, vem conseguindo arrecadar milhões a mais nos últimos 5 anos, sendo que o valor recebido é 3x maior que o nosso. Isso mostra como estamos fragilizados e disputar jogadores, treinadores e competições contra esses times somente é possível com ajuda de mecenas.
A grande questão é: Será que a única saída é depnder do dinheiro dos Guimarães e Menins? O Galo é um time histórico, de camisa e tradição e com seriedade um projeto poderia colocar o Galo em outro patamar, até mesmo com o Flamengo e Palmeiras, times hoje disparados os mais bem estruturados do país. Aliar o dinheiro de investidores apaixonados com profissionalismo poderia ser nosso diferencial. Poderia. Hoje nossa realidade é bem diferente.

Remetendo a estorinha, o Atlético trabalha muito, mas ganha pouco. O Atlético é um pouco diferente dos outros, pois possui uma herança grande e era um cara que se achava descolado, ostentava o que não tinha e com isso se viu sem nada, quase obrigado a se desfazer de sua herança. Há uns 4 anos gastava 5 e ganhava 4 mil/mês.
Foi obrigado a mudar a postura, passou a ser conservador. Seu emprego requeria boas roupas, ser social e isso o fazia gastar muito. Logo resolveu trocar de emprego, mudou pra outro e passou a ganhar 3 mil/mês. Reduziu seus gastos para 3 mil/mês. Como não consegue juntar nenhum dinheiro ele viu a sua antiga dívida aumentar e teve que escolher novamente o que fazer: Se profissionalizar e investir no seu futuro ou aumentar seus investimentos a espera de maior retorno financeiro? Pois bem, ele fez os dois. Aumentou seu custo mensal, sem mudar de emprego. Hoje é um clube que gasta muito, mas arrecada pouco. Ainda está se profissionalizando e investindo, mas vai precisar de tempo até conseguir resultados. Hoje são apenas gastos, sem nenhuma perspectiva de retorno. 


Por @ThalesEduardo13

11 de dez. de 2015

E o Prêmio Blog Galo de Prata da temporada vai para? Descubra aqui o jogador mais regular da temporada.

Quem será que foi o jogador mais importante do Galo no brasileirão?

E apesar dos vários jogadores testados, quais foram os jogadores indicados aos 11 ideais?

O prêmio Blog Galo de Prata vai para o jogador mais regular do time, não aquele que fez mais gols ou deu assistências, mas para o que manteve o melhor aproveitamento durante o ano. As notas são totalmente parciais, vindas de atleticanos que acompanham sempre os jogos. Esse é um prêmio do torcedor para aquele jogador que pode não ter tanto destaque, mas ajudou o time na campanha do brasileirão. 

O prêmio foi liderado por quase todo o campeonato para o baixinho Luan, mas na reta final a constante dedicação e entrega do jovem zagueiro alvinegro, fez a diferença para Jemerson ser escolhido como o jogador mais regular do brasileirão. Leo Silva, o outro zagueiro do Galo, teve nota média igual a Luan e por isso ficou também na segunda colocação.

Veja o ranking:

1º Jemerson (6,85)
2º Leo Silva (6,84)
    Luan (6,84)
4º Pratto (6,76)
5º Leandro Donizete (6,70)
6º Carioca (6,64)
7º Victor (6,63)
8º Giovanni Augusto (6,58)
9º Patric (6,46)
10º Dátolo (6,44)
11º Thiago Ribeiro (6,38)
12º Douglas Santos (6,32)
13º Marcos Rocha (6,31)
14º Josué (6,29)
15º Cárdenas (6,23)
16º Carlos (6,18)

Não atingiram o número mínimo de jogos (12)

- Lucas Candido (7,0) 1 jogo
- Tiago (7,0) 1 jogo
- Maicosuel (6,75) 10 jogos
- Carlos César (6,7) 5 jogos
- Eduardo (6,5) 1 jogo
- Edcarlos (6,43) 7 jogos
- Guilherme (6,00) 10 jogos
- Dodo (6,00) 10 jogos
- Danilo Pires (6,00) 2 jogos
- Mansur (6,00) 1 jogo
- Pedro Botelho (5,67) 6 jogos

Foto: Bruno Cantini/Atletico




Os 11 ideais

Goleiro
Victor 

Zagueiros

Jemerson
Leo Silva

Lateral direito

Patric

Lateral esquerdo

Douglas Santos

Volantes

Donizete
Carioca

Meias

Giovanni Augusto
Dátolo

Atacantes

Luan
Lucas Pratto

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Confira a temporada de Jemerson no vídeo abaixo.

7 de dez. de 2015

Galo x Chapecoense - Que venham mais conquistas

Após um belo ano, o Galo se despede de seu torcedor e do ano de 2015 com saldo positivo. Apesar de não ter conquistado nenhum título de expressão nacional nessa temporada, o Galo viu que está muito mais parto das conquistas a cada ano que passa. 

Após vencer o título estadual com tranquilidade, o Galo foi eliminado precocemente nas oitavas de final da Libertadores e da Copa do Brasil. Apesar desses maus resultados, o time jogou bem, teve perto das vagas e só ficou de fora por detalhes. Detalhes esses que deverão ser prontamente corrigidos, já que em alguns casos foram erros individuais que nos custaram avanças mais longe. Porém, a males que vem para bem. Sem o foco nas competições de mata mata, o Atlético concentrou todas as suas forças no campeonato Brasileiro e com méritos foi vice campeão. A diferença entre o vencedor e o Galo foi apenas os confrontos diretos. os 6 pontos perdidos acabaram custando o campeonato. 

Nada a lamentar. Na vida temos sempre que olhar para frente e a sempre um ano novo para buscarmos antigos objetivos. Hoje com a estrutura, a base do time, a força da arquibancada e as contas em dia, o Galo surge sempre como candidato a conquistas de coisas importantes. 

Que Daniel saiba dos pontos fracos do time para que em 2016 possamos nos fortalecer e corrigir os erros desse ano e com isso, conquistar de novo grandes títulos como fizemos em anos anteriores. 

O último jogo. O Galo entrou em campo tranquilo. Já sabia que a segunda colocação estava garantida e por isso jogou 90 minutos sem se doar ao máximo. Foi um jogo tranquilo e sem desespero para jogadores e torcedores. 

O time até levou alguns sustos, mas rapidamente se reencontrava em campo. E foi assim até o primeiro gol, gol que deu uma tranquilidade maior da arquibancada ao banco de reservas.

Com o jogo na mão, Diogo Giacomini aproveitou para lançar os garotos da base, que entraram bem e mantiveram o volume do jogo. E com mais dois gols na fase final, o time saiu aplaudido de campo e a torcida pode ir para casa sorridente e esperançosa com o ano de 2016. 

Victor (6,5): Foi tranquilo e fez defesas precisas para garantir a vitória alvinegra. 

Marcos Rocha (7,0): Melhor partida no ano, Marcos Rocha voltou a correr, marcar e se entregar em campo. 

Léo Silva (8,0):  Excelente partida do capitão, que além de ser um monstro na defesa, ainda balançou as redes.

Jemerson (7,0): Muito bem posicionado, teve muita facilidade ao desarmar os adversários. Foi seguro como sempre.

Patric (7,0): Começou muito mal, não conseguia marcar. No segundo tempo ele apareceu várias vezes dentro da área adversária e até balançou as redes. Levir talvez estivesse certo, ele é mais meia que atacante, já que pouco voltou para marcar e ajudar a defesa. 

Rafael Carioca (6,5): Foi tranquilo e distribuiu ótimos passes. Saiu para a entrada do jovem Eduardo.

Lucas Candido (7,0): Depois de 9 meses parado, Lucas voltou ao time titular e fez uma excelente partida. Errou passes e desarme devido ao tempo inativo, mas no geral substituiu o leão Donizete muito bem.

Thiago Ribeiro (6,5): Apareceu pela primeira vez aos 30 minutos do primeiro tempo, quando errou um gol sem goleiro. Mas na segunda chance, também sem goleiro, fez o seu gol. No segundo tempo foi muito acionado, mas não deu sequência aos lances. 

Giovanni Augusto (7,0): Demorou a conseguir achar seu espaço, mas devido a falta de interesse do adversário teve tempo para pensar e distribuir bons passes. Saiu com duas assistências do jogo. 

Luan (6,5): Jogou bem, puxou contra ataques, criou jogadas e até mesmo ajudou à marcação. Foi o motor do time novamente, mas na frente do goleiro não teve a mesma eficiência.

Pratto (6,5): Perdeu duas chances de frente para o gol, lance que a muitos jogos não se repetia. Infelizmente ele não teve a mesma frieza que teve no primeiro turno. 

Foto: Bruno Cantini

Substituos:

Carlos (6,0): Não tocou na bola e nada produziu.



Eduardo (6,5): Teve uma chance sem goleiro e desperdiçou, mas no geral manteve o nível de atuação de Rafael Carioca, a quem substituiu.

Cárdenas (6,0): Despedida do meia colombiano que se resumiu no último jogo. Cárdenas jogou sempre em um ritmo diferente dos companheiros e passou sempre longe do gol.

30 de nov. de 2015

Galo x Grêmio - Férias forçadas

Mais chutes, mais escanteios, mais posse de bola e mais jogadores. Mesmo assim o Atlético conseguiu perder para o Grêmio em Porto Alegre pelo placar de 2 a 1 o time do Galo vê agora a segunda colocação ameaçada. 

Com falhas individuais, e não só do goleiro Victor, o Galo perdeu a décima primeira no Brasileirão. Agora o Galo precisa vencer o último jogo, em casa, para não depender de outros resultados. 

O time se complicou logo no início. Após perder três chances boas de abrir o placar, o time sofreu gol na primeira finalização do adversário. 
Depois de sofrer o gol o time recuou um pouco e só chegou ao gol de empate graças a um pênalti sofrido por Dátolo e convertido por Pratto. Os últimos cinco gols do atacante argentino foram em cobranças assim, o que explica a falta de gols do ataque alvinegro. 

No segundo tempo vimos mais do mesmo. O fraco time do Grêmio  não conseguia trocar passes e a bola foi toda do Galo que atacou o tempo inteiro e desperdiçou todas as oportunidades. Já o adversário foi mais eficiente, na segunda bola ao gol, após cobrança de falta rasteira o Grêmio chegou ao gol da vitória e agora está um ponto só atrás do Galo na tabela.

O Galo se mandou ainda mais em busca do gol, mas conseguiu desperdiçar as chances que teve de frente com o gol. Como resultado, mais uma derrota para o alvinegro que vem sofrendo com a falta de pontaria e os erros individuais na defesa. 

Victor (6,0): Falhou nos gols sofridos. 

Patric (5,0): Errou tudo que tentou.

Léo Silva (7,0):  Jogou bem e só não sofremos uma goleada graças aos inúmeros desarmes do capitão.

Jemerson (6,5):  Tentou conter o ataque adversário e mas sozinho não teve sucesso. Em vários momentos brigou com os laterais para que pudesse ter ajuda, mas foi sozinho que teve que segurar os adversários.  

Douglas Santos (6,0): Fez até boas jogadas no início, mas começou a errar e não parou mais. 

Rafael Carioca (6,5): Tentou ajudar a equipe, mas estava desconcentrado. Acertou bons desarmes, mas errou mais do que acertou.

Leandro Donizete (6,5): No mesmo nível do companheiro, saiu para não ser expulso de campo.

Dátolo (6,5): Não conseguiu ser criativo, até tentou e pediu a bola, mas mesmo tendo uma fraca partida, Dátolo foi o principal meia na partida.

Giovanni Augusto (5,0): Não conseguiu jogar, ficou preso a marcação onde foi facilmente desarmado. 

Luan (6,5): Luan fez um ótimo primeiro tempo, mas depois caiu e produção junto com o time. Talvez por cansaço e falta de motivação.

Pratto (6,5): Pouco finalizou ou recebeu a bola em condições de chegar ao gol. Saiu sem finalizar a gol e foi muito prejudicado pelo fraco desempenho do ataque.



Substituos:

Carlos (6,0): Não tocou na bola e nada produziu.

Dodo (6,0): Nada acrescentou. 


28 de nov. de 2015

Galo x Goiás - Obrigado, Levir!

No último jogo de Levir pelo Galo o time decepcionou. A despedida do treinador que poderia ter acontecido no último jogo do campeonato foi antecipada pelo fraco jogo feito diante do Góias, no empate de 2 a 2. 

Levir chegou ao Galo onde o time, diretoria e a torcida necessitava de humildade. Com seu jeito legal de ser, e sempre sincero, fez com que Tardelli e cia que não estavam jogando nada começassem a voltar a jogar futebol. Tardelli chegou a seleção, Marcos Rocha voou, Victor garantiu resultados, e as contratações somadas as apostas do treinador deram resultados. Dois títulos inéditos e mais um campeonato mineiro entraram na sede do clube. 

Já no brasileirão o time do Galo sofreu com os desfalques. Com poucas alternativas no elenco, o time se viu ainda mais frágil após saídas de Jô, André, Maicosuel e Guilherme. Ainda assim, com um time limitado, Levir nos colocou na improvável liderança do campeonato brasileiro, que nos foi tirada graças a erros seguidos de arbitragem. 
Após a perda da liderança, o time seguiu vencendo, mas deixou de convencer (talvez esse fosse o real futebol que deveria ter sido apresentado no primeiro turno e que só apareceu com o tempo). 

O time do Galo venceu o Mineiro depois do minuto 40 do segundo tempo e viu-se ainda a classificação às oitavas de final da libertadores sair somente após um golaço de fora da área também nos minutos finais. O time que deveria ter dado vexame no primeiro semestre mostrou luta e garra até o fim e por destino, conseguiu encantar, conquistar e manter a confiança do torcedor. 

O título estadual e o início de brasileirão nos fez esquecer o começo de ano ruim que o time teve, mas o segundo turno veio nos lembrar que pra termos um super time é necessário mais. Mais dinheiro, mais paciência e mais jogadores, mas não de mais treinador.

Levir fez milagres com o que tinha em mãos, mas também pecou. Muito preciosismo e falta de ambição o levaram a um caminho oposto do que o clube deseja. Mesmo que falte investimento para conseguir títulos, a diretoria e a torcida os cobrarão de qualquer jeito. 

Por isso, hoje, Levir não é mais treinador do Galo, mas o legado e as histórias que por aqui escreveu, serão sempre lembradas. 

Obrigado, Levir! Você é um cara legal.

Victor (6,0): Falhou no primeiro gol.

Marcos Rocha (6,0): Fez um gol, é verdade, mas pouco ajudou a equipe e saiu de campo para o time não levar mais gols. 

Léo Silva (6,5):  Jogou bem e tentou parar o ataque adversário, mas jogou sempre sozinho. 

Jemerson (7,0):  Tentou conter o ataque adversário e foi gigante em vários lances, mas sozinho, não conseguiu segurar o ataque adversário.  

Douglas Santos (5,5): Fez um jogo horrível onde foi facilmente driblado e errou passes, cruzamentos e posicionamento. Falhou individualmente no segundo gol do adversário ao não acompanhar o atacante que estava marcando. 

Rafael Carioca (6,0): Não conseguia fazer a bola chegar ao ataque. Sem opção de passe, foi facilmente desarmado. 

Leandro Donizete (6,5): No mesmo nível do companheiro, mas mostrando a raça de sempre tentou armar o jogo já que os meias não buscavam a bola.

Dátolo (6,5): Não conseguiu ser criativo, até tentou e pediu a bola, mas mesmo tendo uma fraca partida, Dátolo foi o principal meia na partida.

Giovanni Augusto (6,0): Não conseguiu jogar, ficou preso a marcação e foi facilmente desarmado. 

Luan (6,5): Luan fez um ótimo primeiro tempo e saiu com um gol, mas depois caiu e produção junto com o time. Talvez por cansaço e falta de motivação.

Pratto (6,0): Pouco finalizou ou recebeu a bola em condições de chegar ao gol. Saiu sem finalizar a gol e foi muito prejudicado pelo fraco desempenho do time.

Foto: Bruno Cantini


Substituos:

Carlos (6,0): Não tocou na bola e nada produziu.

Patric (6,0): Entrou no lugar do Rocha para melhorar o lado direito. Conseguiu melhorar o setor defensivamente, mas pecou quando foi ao ataque.


Thiago Ribeiro (5,0): Entrou e conseguiu errar tudo o que tentava. O Galo teve várias chances em contra ataques, mas Thiago errou passes, cruzamentos e domínio de bola. Jogo que mostra o porque o clube não deve renovar seu contrato.

22 de nov. de 2015

Galo x São Paulo - A espera de 2016

Já classificado para a fase de grupos da Libertadores, o resultado só serviu para manter o Galo como único mineiro na competição continental no ano que vem. 

Jogo onde o Galo jogou 50% do que sabe, não correu, não lutou e somente jogou pra frente. Tiago e Jemerson por vários momentos salvaram o time, mas 90 é muito tempo para apenas 2 jogadores se defender. Somado a belos chutes do adversário e um pênalti inexistente, o Galo saiu derrotado em um jogo onde também não mereceu vencer. 

Jogo a parte, Levir e o time já estão pensando no ano que vem. Levir não sabe se fica, e já teve seu belo trabalho manchado pelos jogadores no segundo turno. Marcos Rocha, Leo Silva, Carioca, Giovanni, Dátolo, Pratto e até Luan fizeram um segundo turno muito abaixo do que podem apresentar. Tudo isso somado aos fracos jogadores do elenco, que no primeiro turno jogaram tudo o que sabiam e até o que não sabiam, fez com que o time fosse muito irregular. O Galo jogou pelo título, e no momento em que o título parecia distante os jogadores perderam toda a motivação. Jogos contra Santos e Sport foram pontos fora da curva, um jogo onde dentro da própria partida o time entregou e desistiu de lutar. 

Levir também desistiu, apesar de tudo que fez, não teve o trabalho reconhecido e por isso se entregou ainda mais a sua aposentadoria. Ele que já tem quase 30 anos de carreira, não necessita mais passar por situações como essa. E sim, não precisa de pressão, não precisa de dinheiro, mas o Galo não pode se dar ao luxo de jogar sem pressão. O Galo atingiu o patamar que lhe foi tirado por péssimas gestões, e agora volta a jogar por título, correr por títulos e precisa ser pressionado. 

Os caminhos de Atlético e Levir se cruzaram em um momento onde o Galo precisava muito!! Presidente, jogadores e torcedores estavam acomodados com o título da Libertadores e Levir trouxe humildade a todos nós. 

Hoje os caminhos de Atlético e Levir parecem não se encontrar mais. Hoje o treinador está acomodado e o Atlético tem sede de mais títulos, por isso necessitamos de um treinador que venha para conquistar e que não aceite nada mais do que a perfeição. 

Victor (6,0): Falhou no terceiro gol e apesar de grandes defesas, não conseguiu impedir a derrota.

Marcos Rocha (5,5): Saiu pro jogo e pouco marcou. Errou tudo que tentou quando foi ao ataque e na defesa assistiu o adversário passear pelo seu setor.  

Tiago (7,0):  Jogou bem e cortou todas as bolas em que esteve na dividida. 

Jemerson (7,0):  Foi cirúrgico em vários lances, onde sozinho conseguiu segurar o ataque adversário. 

Patric (5,5): Fez um jogo horrível onde foi facilmente driblado e errou passes, cruzamentos e posicionamento. 

Rafael Carioca (6,0): Não conseguia fazer a bola chegar ao ataque. Sem opção de passe, foi facilmente desarmado. 

Leandro Donizete (6,0): No mesmo nível do companheiro.

Dátolo (6,5): Não conseguiu ser criativo, mas sua péssima partida foi salva com um gol.

Giovanni Augusto (6,0): Não conseguiu jogar, ficou preso a marcação e foi facilmente desarmado. 

Luan (6,5):  Parecia desatento. No primeiro tempo Luan não conseguiu acertar passes e cruzamentos, já no segundo marcou o gol e foi substituído logo depois. 

Pratto (6,0): Pouco finalizou ou recebeu a bola em condições de chegar ao gol. Saiu sem finalizar a gol e foi muito prejudicado pelo fraco desempenho do time. 


Foto: GazetaPress


Substituos:

Carlos (6,0): Não tocou na bola e nada produziu.


Thiago Ribeiro (6,5): Entrou bem, deu uma assistência, mas nos outros contra ataques não conseguiu repetir a bela jogada do segundo gol.